Canção da Despedida.


A vida, consiste em encontros e despedidas, ou seja, nascimentos e mortes. As pessoas nascem puras, mas o mundo as corrompe. Algumas são fortes e se mantêm puras até o fim da vida, essas pessoas são tão raras, que costumo chamá-las de anjos. A questão é que os anjos andam deixando a Terra. O que será de nós? Recentemente, perdi dois anjos. Mas consigo me lembrar perfeitamente, e espero que essas memórias fiquem para sempre. Um dos anjos que conheci, tinha de fato características angelicais, desde os cabelos encaracolados e louros, aos olhos anilados. Consigo lembrar nitidamente, nas tardes em que a visitava, e como ela era dentista, nem sempre era confortável. E enquanto eu chorava muito, ela me acalmava com a sua doce voz, mas que voz... Sim, ela tinha uma voz divina também e cantarolava enquanto atendia aos seus pacientes, acalmando-os e confortando-os com simples canções. E era incrível o modo em que ela cantava Canção da Despedida, que só agora parece ter algum sentido. Outra coisa que nunca vou esquecer, é o jeito delicado e caridoso em que tratava todas as pessoas, independente da classe social ou a cor de sua pale. Foi realmente um anjo, um anjo que deixou a Terra.
O outro anjo, podia não ter as mesmas características físicas angelicais, mesmo assim, a sua gentileza tamanha, que poderia ser facilmente confundida com um anjo. A mesma, tinha um dom de nos fazer sentir bem, de nos confortar. Com a doçura de sua voz, acalmava e divertia a muitos. Vai fazer muita falta, esse foi mais um anjo que se foi.
E eu sei, que os dois anjos, estarão em um bom lugar, em uma hora dessas...

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Boy, i hear you in my dreams [...] I keep you with me in my heart... ♥


Quando nos apaixonamos e sabemos que o amor é platônico, reprimimos o nosso sentimento o máximo possível, a ponto de não aguentar a pressão e deixar tudo se esvair em lágrimas.
É interessante, o modo em como sonhamos com àquela pessoa, de como imaginamos o seu toque a cada vez que fechamos os olhos, de como desejamos sentir o seu perfume quando o vento bate.
E você perde horas de seu dia, imaginando um futuro perfeito, planejando um casamento lindo e uma vida brilhante, até escolhe uma música 'tema' para esse amor. Você sente aquela esperança, como se tudo tivesse prestes a acontecer, como se a pessoa tivesse aos seus pés, pronta para te pedir em casamento. Então, uma onda de alegria te invade, deixando você mais eufórico do que nunca. E você continua lá, com os olhos cerrados, acreditando que tudo é real. Até o momento em que você é obrigado a abrir o olhos, e ver que a realidade é totalmente diferente dos seus sonhos. É como se você fosse um bonequinho de vidro, alguém lhe atirasse uma pedra e você se estilhaçasse em milhares de pedaços cortantes.
Então você fica com muita raiva de si mesmo. Talvez pelo fato de você, supostamente, não ser bom o suficiente para essa pessoa. Por que sempre nos culpamos? Porque nunca pensamos que o verdadeiro idiota da história foi a outra pessoa?

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Se lembra quando a gente chegou um dia a acreditar que tudo era pra sempre? Sem saber, que o pra sempre, sempre acaba...


Hoje, falei com uma amiga que há alguns meses, eu considerava a melhor amiga. Mas não sei se ainda é assim, afinal, melhores amigos têm no mínimo um contato semanal e aquele amor fraternal.
Antes era assim, amor fraternal, proteção, cumplicidade, mas agora tudo mudou. Um dia eu acreditei que seria para sempre, mas nada é para sempre, sempre acaba.
É realmente uma pena que tudo acabe... Lembro bem dos meus velhos amigos, e sinto falta, tudo parecia tão bom naquela época, tão simples, tão fácil.
Não sei se devo me culpar por não ter procurado fazer com que essas amizades permanecessem, mas tempo e a distância faz com que as pessoas percam o afeto gradativamente.
E outras amizades, que não são tão antigas, mas ainda assim não menos importante, parecem se desfazerem. E eu estou me sentindo péssima, afinal a amizade dessas pessoas era o que eu tinha de mais valioso.
É impressão minha, ou eu ando repelindo amigos? Caramba, isso é muito chato. Sinto dizer, mas ninguém é feliz sozinho...

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Crônica Sobre A Canção de Ninar.


Hoje estava conversando com uma amiga, a Clara, e ela me enviou uma crônica que achei muito interessante. E sinceramente, acho que o autor, seja ele quem for, tinha razão. Não tenho como dar os devidos créditos, afinal desconheço o autor, mas se alguém souber, deixa nos comentários.

CRÔNICA SOBRE A CANÇÃO DE NINAR

Eu, um Brasileiro morando nos Estados Unidos da América, para ajudar no orçamento, estou fazendo "bico" de babá e estudante. Ao cuidar de uma das meninas de quem eu "teoricamente" tomo conta, uma vez cantei "Boi da cara preta" para ela, antes dela dormir. Ela adorou e essa passou a ser a música que ela sempre pede para eu cantar ao colocá-la para dormir. Antes de adotarmos o "boi, boi, boi" como canção de ninar, a canção que cantávamos (em Inglês) dizia algo como:
Boa noite, linda menina, durma bem.
Sonhos doces venham para você,
Sonhos doces por toda noite"...
(Que lindo, né mesmo!?)
Eis que um dia Mary Helen me pergunta o que as palavras, em português, da música "Boi da cara preta" queriam dizer em Inglês:
Boi, boi, boi,
boi da cara preta,
pega essa menina
que tem medo decareta...
(???)
Como eu ia explicar para ela e dizer que, na verdade, a música "boi da cara preta" era uma ameaça, era algo como "dorme logo, caralho, senão o boi vem te comer"? Como explicar que eu estava tentando fazer com que ela dormisse com uma música que incita um bovino de cor negra a pegar uma cândida menina?
Claro que menti para ela, mas comecei a pensar em outras canções infantis, pois não me sentiria bem ameaçando aquela menina com um temível boi toda noite...
Que tal?
Nana neném
que a cuca vai pegar...
Caramba!... Outra ameaça! Agora com um ser ainda mais maligno que um boi preto!
Depois de uma frustrante busca por uma canção infantil do folclore brasileiro, que fosse positiva e de uma longa reflexão, eu descobri toda a origem dos problemas do Brasil. O problema do Brasil é que a sua população em geral tem uma auto-estima muito baixa. Isso faz com que os brasileiros se sintam sempre inferiores e ameaçados, passivos o suficiente para aceitar qualquer tipo de extorsão e exploração, seja interna ou externa. Por que isso acontece? Trauma de infância! Trauma causado pelas canções da infância!
Vou explicar: nós somos ameaçados, amedrontados e encaramos tragédias desde o berço! Por isso levamos tanta porrada da vida e ficamos quietos.
Exemplificarei minha tese:
Atirei o pau no gato-to-to
Mas o gato-to-to não morreu-reu-reu
Dona Chica-ca-ca
Admirou-se-se
Do berrô, do berrô que o gato deu
Miaaau!
Para começar, esse clássico do cancioneiro infantil é uma demonstração clara de falta de respeito aos animais (pobre gato) e crueldade. Por que atirar o pau no gato, essa criatura tão indefesa? E para acentuar a gravidade, ainda relata o sadismo dessa mulher sob a alcunha de "D.Chica". Uma vergonha!
Eu sou pobre, pobre, pobre,
De marré, marré, marré.
Eu sou pobre, pobre, pobre,
De marré de si.
Eu sou rica, rica, rica,
De marré, marré, marré.
Eu sou rica, rica, rica,
De marré de si.
Colocar a realidade tão vergonhosa da desigualdade social em versos tão doces!! É impossível não lembrar do seu amiguinho rico da infância comum carrinho fabuloso, de controle remoto, e você brincando com seu carrinho de plástico... Fala sério!
Vem cá, Bitu! vem cá, Bitu!
Vem cá, meu bem, vem cá!
Não vou lá! Não vou lá, Não vou lá!
Tenho medo de apanhar.
Quem foi o adulto sádico que criou essa rima? No mínimo ele espancava o pobre Bitú...
Marcha soldado,
cabeça de papel!
Quem não marchar direito,
Vai preso pro quartel.
De novo, ameaça! Ou obedece ou você vai se fu... Não é à toa que o brasileiro admite tudo de cabeça baixa...
A canoa virou,
Quem deixou ela virar,
Foi por causa da (nome de pessoa)
Que não soube remar.
Ao invés de incentivar o trabalho de equipe e o apoio mútuo, as crianças brasileiras são ensinadas a dedurar e a condenar um semelhante. Bate nele, mãe!
Samba-lelê tá doente,
Tá com a cabeça quebrada.
Samba-lelê precisava
É de umas boas palmadas.
A pessoa, conhecida como Samba-lelê, encontra-se com a saúde debilitada e necessita de cuidados médicos. Mas, ao invés de compaixão e apoio, a música diz que ela precisa de palmadas! Acho que o Samba-lelê deve ser irmão do Bitú...
O anel que tu me deste
Era vidro e se quebrou.
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou...
Como crescer e acreditar no amor e no casamento depois de ouvir essa passagem anos a fio?
O cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada;
O cravo saiu ferido
E a rosa despedaçada.
O cravo ficou doente,
A rosa foi visitar;
O cravo teve um desmaio,
A rosa pôs-se a chorar.
Desgraça, desgraça, desgraça! E ainda incita a violência conjugal (releia a primeira estrofe). Precisamos lutar contra essas lembranças, meus amigos! Nossos filhos merecem um futuro melhor!
Ah! Você esqueceu desta:
Passa, passa tres xs..a última que ficar tem mulher e filhos que não pode sustentar..HAHAHA...(aí começa o desemprego)

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Music is in the air... ♪


Há tempos, venho reparando o efeito da música em várias pessoas, e acho realmente incrível as diversas sensações que um conjunto harmonioso entre uma voz e instrumentos pode causar, ou simplesmente uma melodia.
Existem músicas para todos os tipos de sentimentos; músicas para te fazer refletir, te estimular a fazer algo, te fazer ficar alegre, ou triste, músicas que te fazem sentir falta de um amor, que te fazem querer fugir, te fazem sonhar, planejar o futuro, querer ligar para aquele velho amigo, beber, chorar, gritar, viver em outra época, algumas te fazem sentir falta do passado, outras te fazem ter saudades de algo que nunca chegou a acontecer.
Isso significa, que uma vida sem música seria deprimente. O silêncio pode ser ensurdecedor, às vezes. Tornando-se assim, o mais perigosos som; inaudível e letal.
Então, cheguei a conclusão de que por mais simplória que seja a melodia, sempre causa o efeito, mesmo que seja mínimo e imperceptível.

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Mais um sobre o amor...


Acreditar ou não? Eis a questão.
Atualmente, dizer “Eu te amo” se tornou mais clichê que um “Bom Dia”; e as vezes fica até difícil de acreditar quando alguém te diz isso. Não sabemos se de fato é algo sincero, ou se simplesmente esse alguém diz só por dizer.
Afinal, o que é amor? Talvez o velho Camões tivesse razão quando disse que:

“Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
É um andar solitário entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É um cuidar que se ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade
É servir a quem vence o vencedor,
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade;
Se tão contrário a si é o mesmo amor?”

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Chove lá fora, e eu não tenho mais você...


A garoa é inimiga da felicidade, pude notar esta manhã. A neblina que embaça a janela tráz consigo lembranças, que nem sempre podem ser consideradas agradáveis.
Amores perdidos, palavras negadas, sentimentos escondidos e sensação de arrependimento vem a tona.
Insistir nesse amor, é como dar socos em pontas de facas, doloroso. Mas como masoquista, é para mim quase uma necessidade. Você talvez me compreenda um dia, ou não.
Algumas vezes, uso palavras repetidas, mas não tem como te passar tal mensagem perdida sem dizer no mínimo um 'Eu te amo', frase clichê.
Sei que no fundo te odeio, te odeio por ser tão perfeito. Eu sou louca, eu sei, mas como já cheguei a dizer: meu humor, só Freud explica.
Então, enquanto você decide o que você quer da vida, deixo esses meros devaneios tolos a me torturar.

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Love At Second Sight...


Meus caros leitores, aposto que muitos de vocês já sofreram uma forte atração a ver uma pessoa desconhecida, vulgo amor a primeira vista.
Já aconteceu comigo, mas dessa vez foi diferente, foi uma espécie de amor a segunda vista. Acho que o termo “vista” não seria bem indicado quando se trata de uma paixão platônica de internet.
Não sei explicar, mas ele sabe sempre como redigir as palavras certas, é determinado, gentil, interessante, bonito, fala de amor como nenhum outro garoto, inteligente... Simplesmente afrodisíaco. Sabe tanto sobre mim, que chega a me assustar.
Veio do passado para me trazer ótimas lembranças, das quais já havia esquecido. Veio do passado para mim, ou não.

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Metamorfose Ambulante...


Há muito tempo, ouvi um sábio dizer: “Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo”.
O que eu quero dizer é que as pessoas me criticam muitas vezes por mudar de estilo, de humor ou de opinião bruscamente. Mas o que tenho a dizer é que o indivíduo muda de acordo com seu conhecimento, se os outros insistem em permanecer na ignorância que nos cerca, problemas deles.
Prefiro experimentar várias culturas, ideologias e opiniões do que formar um conceito de vida em cima da mesmisse imposta pela sociedade. E vou recorrer ao clichê e repetir a frase tanto lida através da internet, do nosso querido Bob Marley: “Você riem de mim porque sou diferente, e eu rio de vocês porque são todos iguais”.
Realmente, não ligo se vocês me acham louca, ou bipolar, ou idiota... Mas “enquanto você se esforça para ser um sujeito normal e fazer tudo igual, eu do meu lado aprendendo a ser louco um maluco total, na loucura real [...]”
Obrigada, Raul Seixas.

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I want fabulous, that is my simple request...


Na vida, existem caminhos que podemos escolher para qual seguir. Vivo a base de sonhos, dos quais pretendo realizar um dia. Já me imaginei sendo uma executiva de sucesso, certinha. Ou uma editora de moda, cobrindo eventos fabulosos em Paris, Milão ou Nova York. Uma arquiteta bem sucedida, com uma própria construtora. Ou uma jornalista, que ganha a vida fazendo pequenas matérias em outros países. Ou simplesmente uma professora maluca de francês. Uma viajante sem rumo. Até sonho em um casamento perfeito, onde eu seria tão linda como a Kate Walsh vestindo um lindo vestido Chanel preto, com um cara como o Chris Noth e nós dançávamos Dream a Little Dream Of Me em uma festa très très chic.
Mas são só sonhos. Talvez eu consiga ser a arquiteta bem sucedida, ou a jornalista, ou a professora de francês, ou a viajante. Mas a idéia do casamento perfeito se torna fora de cogitação quando sabemos que não existem homens perfeitos. Da mesma forma que não existem mulheres perfeitas, então consequentemente, sem casamento perfeito.
Bom, talvez duvidem de mim, mas eu realmente quero ser alguém na vida. Não apenas uma pessoa anônima, pois ser anônimo nos dias de hoje é pior do que ser pobre.
Chega de bobagens por hoje, até a próxima.

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O tipo certo de pessoa errada.


Existe um texto que eu gosto bastante, do Luís Fernando Veríssimo. Eu concordo plenamente com a idéia aplicada, e como eu não tenho sido um poço de criatividade nos últimos dias, vou postá-lo aqui.

A pessoa errada.

Pensando bem em tudo o que a gente vê e vivencia e ouve e pensa, não existe uma pessoa certa pra gente. Existe uma pessoa que se você for parar pra pensar é, na verdade, a pessoa errada. Porque a pessoa certa faz tudo certinho! Chega na hora certa, fala as coisas certas, faz as coisas certas, mas nem sempre a gente tá precisando das coisas certas.
Aí é a hora de procurar a pessoa errada. A pessoa errada te faz perder a cabeça, perder a hora, morrer de amor... A pessoa errada vai ficar um dia sem te procurar
que é pra na hora que vocês se encontrarem a entrega ser muito mais verdadeira. A pessoa errada, é na verdade, aquilo que a gente chama de pessoa certa. Essa pessoa vai te fazer chorar, mas uma hora depois vai estar enxugando suas lágrimas.
Essa pessoa vai tirar seu sono. Essa pessoa talvez te magoe e depois te enche de mimos pedindo seu perdão. Essa pessoa pode não estar 100% do tempo ao seu lado, mas vai estar 100% da vida dela esperando você. Vai estar o tempo todo pensando em você. A pessoa errada tem que aparecer pra todo mundo, porque a vida não é certa. Nada aqui é certo! O que é certo mesmo, é que temos que viver cada momento, cada segundo, amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando, agindo, querendo,conseguindo...
E só assim, é possível chegar àquele momento do dia em que a gente diz: "Graças à Deus deu tudo certo"
Quando na verdade, tudo o que Ele quer é que a gente encontre a pessoa errada pra que as coisas comecem a realmente funcionar direito pra
gente...

(Luís Fernando Veríssimo)

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O mundo é dos espertos...


Recentemente, fiz uma prova de gramática para a qual não tive tempo algum de estudar. Ao chegar à sala, em que prestaria a prova, tive a brilhante ideia de uma cola bem elaborada, e aí vai o relato escrito por minha irmã, Jessica.

Não Colarás

Certa feita, minha irmã se dirigiu à escola para fazer uma prova de gramática portuguesa cujo principal assunto eram os plurais compostos. No colégio onde ela estuda, as provas, geralmente, são aplicadas em horários diferentes das aulas propriamente ditas, e por fiscais, não professores. Nesse inspirado episódio, a sala onde ela faria o teste foi utilizada para exibição de um documentário sobre a presença judaica no Nordeste do Brasil. O quadro negro ainda continha apontamentos sobre o vídeo assistido. Com a certeza de que o fiscal não era judeu, subitamente, lhe sobreveio a ideia de compartilhar sua cultura e complementar as anotações sobre o legado judaico na lousa, antes que o rapaz chegasse. Foi assim que aprendi que "pés-de-moleque são comidas tipicamente judaicas". Me senti ainda mais surpresa quando descobri que "os judeus, em sua maioria, não tem medo de tubarões-martelo". Mas uma coisa me deixou feliz: "as couves-flores israelitas são bastante consumidas no Brasil".


(Jessica Sombra de França) | http://recantodasletras.uol.com.br/humor/1816634

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What everybody loves secretly.,.


Hoje deu uma vontade enorme de ouvir Calypso. Sim, Calypso. E cheguei à conclusão de que há um milhão de coisas que nós amamos em segredo, como por exemplo: o melhor amigo. Fala sério, toda garota tem de gostar ao menos uma vez na vida de seu melhor amigo, isso é clássico. Os metaleiros, amam axé quando chega fevereiro porém odeiam admitir o fato. Qualquer pessoa gosta de no mínimo um filme da Disney. Todo mundo faz parte de alguma modinha e ainda critica pessoas que seguem modinhas. Dançamos loucamente com Trás de Mi. Achamos os emos lindos e Zac Efron também. E o melhor de TUDO, adoramos homens safados, daqueles que jogam na parede e chamam de lagartixa, mas não assumimos. Sempre há uma coisa em que amamos e não queremos que os outros saibam. Talvez eu não tenha lembrado de citar mais algumas coisas, mas cada um sabe o que ama secretamente. Muitas vezes não assumimos por vergonha, por orgulho ou até mesmo por ética. Mas nada melhor do que aquele amor secreto.
PS: É claro que para cada regra há exceções, então não me venha com críticas podres.

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Vergonha!


Quem assistiu aos jornais nos últimos dias deve ter visto a vergonha que é o brasileiro. É realmente uma lástima que os filhos de nosso país não saibam cantar o hino da própria pátria, enquanto se sabe cantar milhares de outras músicas estrangeiras. Há outro ponto que gostaria de comentar: muitos catam o Hino Nacional Brasileiro sem ao menos saber o que ele quer dizer. Pensando nessas pessoas, resolvi postar aqui a ‘tradução’ do nosso belo Hino.

Hino Nacional Brasileiro

OUVIRAM DO IPIRANGA AS MARGENS PLÁCIDAS
Ipiranga é o rio onde D. Pedro I declarou a independência do Brasil em suas margens. Plácidas significa calmas, tranquilas.
DE UM POVO HERÓICO O BRADO RETUMBANTE
Brado significa ‘grito’ e retumbante ‘que faz barulho, que se espalha’.
E O SOL DA LIBERDADE, EM RAIOS FÚLGIDOS
Fúlgidos significa cintilantes.
BRILHOU NO CÉU DA PÁTRIA NESSE INSTANTE.
SE O PENHOR DESSA IGUALDADE

Penhor significa garantia.
CONSEGUIMOS CONQUISTAR COM BRAÇO FORTE
EM TEU SEIO, Ó LIBERDADE
DESAFIA O NOSSO PEITO A PRÓPRIA MORTE!
Ó PÁTRIA AMADA,
IDOLATRADA,

Idolatrada significa amanda, adorada.
SALVE! SALVE!
BRASIL, UM SONHO INTENSO, UM RAIO VÍVIDO

Vívido significa intenso, forte.
DE AMOR E DE ESPERANÇA À TERRA DESCE.
SE EM TEU FORMOSO CÉU, RISONHO E LÍMPIDO
,
Formoso: lindo, bonito. Límpido: puro, não poluído.
A IMAGEM DO CRUZEIRO RESPLANDECE.
Cruzeiro faz uma referência a uma constelação chamada Cruzeiro do Sul, resplandece significa que brilha.
GIGANTE PELA PRÓPRIA NATUREZA
ÉS BELO, ÉS FORTE, IMPÁVIDO COLOSSO,

Ipávido significa corajoso e colosso, grande.
E O TEU FUTURO ESPELHA ESSA GRANDEZA.
Espelha: reflete.
TERRA ADORADA,
ENTRE OUTRAS MIL,
ÉS TU,BRASIL,
Ó PÁTRIA AMADA!
DOS FILHOS DESTE SOLO ÉS MÃE GENTIL,
PÁTRIA AMADA,
BRASIL!
DEITADO ETERNAMENTE EM BERÇO ESPLÊNDIDO,
AO SOM DO MAR E À LUZ DO CÉU PROFUNDO,
FULGURAS, Ó BRASIL, FLORÃO DA AMÉRICA,

Fulguras significa brilho, e florão é uma flor de ouro.
ILUMINADO AO SOL DO NOVO MUNDO!
DO QUE A TERRA MAIS GARRIDA,

Garrida: Enfeitada com flores.
TEUS RISONHOS, LINDOS CAMPOS TÊM MAIS FLORES;
"NOSSOS BOSQUES TEM MAIS VIDA,"
"NOSSA VIDA" NO TEU SEIO "MAIS AMORES".
Ó PÁTRIA AMADA,
IDOLATRADA,
SALVE! SALVE!.

BRASIL, DE AMOR ETERNO SEJA SÍMBOLO
O LÁBARO QUE OSTENTAS ESTRELADO,

Lábaro: bandeira, ostenta: mostra orgulhosamente.
E DIGA O VERDE-LOURO DESSA FLÂMULA
Flâmula: bandeira.
PAZ NO FUTURO E GLÓRIA NO PASSADO.
MAS, SE ERGUES DA JUSTIÇA A CLAVA FORTE,

Clava: Arma antiga de guerra, bem primitiva, parece um bastão.
VERÁS QUE UM FILHO TEU NÃO FOGE À LUTA,
NEM TEME, QUEM TE ADORA, A PRÓPRIA MORTE.
TERRA ADORADA,
ENTRE OUTRAS MIL,
ÉS TU, BRASIL,
Ó PÁTRIA AMADA!
DOS FILHOS DESTE SOLO ÉS MÃE GENTIL,
PÁTRIA AMADA,
BRASIL!


Espero que tenha ajudado a alguém. E vamos ser mais patriotas gente, vamos aprender a cantar o hino nacional e deixarmos de ser uma vergonha. ;D

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I need some inspiration...


Nos últimos dias me veio aquele desejo quase incontrolável de escrever, mas o problema é que não tenho muito sobre o que falar. Certa vez li em algum lugar que, na dúvida sobre o que escrever, devemos começar por uma parte bem triste e conquistar o leitor logo de cara, o resto iria fluir naturalmente. Não tenho nada triste para contar por enquanto, tenho tido momentos de euforia, a tristeza não bateu na minha porta ultimamente. Isso seria bom, caso eu não estivesse tão desesperada para escrever. E por incrível que pareça, minha inspiração só chega em momentos da mais pura depressão. Um dos meus maiores prazeres é escrever, mas sem inspiração simplesmente não dá. É exatamente por isso que não tenho postado muito por aqui.
Conclusão: eu gosto da depressão.
Me chame de excêntrica quem quiser, nunca citei que sou um estereotipo da sociedade.

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More than beautiful...


Hoje, estava conversando com minha irmã sobre a beleza e cheguei a uma conclusão: a beleza é, além de tudo, relativa. Creio que a beleza está ligada diretamente ao amor que sentimos pelo outro, ao menos comigo funciona assim a maioria das vezes, exatamente como diz o ditado “quem ama o feio, bonito lhe parece”. E parei para analisar que sou do tipo de pessoa que foca bastante na beleza interior. Não vou ser hipócrita dizendo que a beleza física não me importa, afinal para que haja um amor carnal entre duas pessoas é necessário que ambas sintam-se atraídas por, no mínimo, uma parte física da outra. Mas o que quero dizer é que algumas vezes já cheguei a achar uma pessoa muito bonita e quando comecei a conhecer verdadeiramente a pessoa, ela começou a ficar feia para mim de algum modo. Não sei bem como isso acontece, mas quando não gosto muito da personalidade da pessoa ela se torna automaticamente feia, ao meu ver. Da mesma forma acontece o oposto, por exemplo: se eu conhecer alguém que considero fisicamente feio e ele conseguir me agradar com sua personalidade, ele se torna automaticamente bonito. Não entendo muito bem como isso funciona, mas enfim, acontece comigo.

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Watchmen.


Bom, você já leu ou ouvir falar na série de histórias em quadrinhos escrita por Alan Moore chamada Watchmen? É bem provável que não, mas talvez já tenha ouvido falar no filme que lançaram recentemente baseado nos quadrinhos. O filme é incrível, tem um enredo maravilhoso e a trilha sonora também não fica para trás.

Sinopse:

O congresso americano aprova a Lei Keene em 1977, que proibia as atividades de mascarados no combate ao crime. Isto fez com que vários super-heróis abandonassem a sua carreira, como O Coruja e Espectral. Outros, como o Comediante e o Dr. Manhattan, passaram a trabalhar para o governo. Dois anos antes da implementação desta lei Adrian Veidt revelou ao mundo sua identidade como Ozymandias, dedicando-se então na construção de um império econômico. Em 1985 o mundo vive o clima da Guerra Fria, no qual um ataque nuclear pode acontecer a qualquer momento, vindo dos Estados Unidos ou da União Soviética. Neste clima de tensão política Edward Blake, o Comediante, é assassinado. Em seu funeral comparecem, em momentos diversos, seus antigos companheiros. Entre eles está Rorschach, que acredita que sua morte seja o indício da existência de um assassino de mascarados.



A quem procura algum filme para assistir, recomendo Watchmen. Aqui segue um trecho do filme que eu achei muito lindo. *-*

“Sem tempo para amigos. Apenas inimigos deixam rosas.
Violento em vida. Vida encerrada violentamente.
Blake entendia. Humanos são violentos por natureza.
Não importa o quanto tente se fantasiar para disfaçar.
Blake viu a verdadeira face da sociedade. E optou por ser
uma paródia disso,uma piada.
Ouvi uma piada certa vez: Um homem vai ao médico, dizendo
estar deprimido. A vida parece dura e cruel. Ele diz se sentir
sozinho neste mundo ameaçador. O médico responde: "o tratamento
é simples. O grande palhaço Pagliacci está na cidade. Vá assisti-lo.
Isso deve alegrá-lo." O homem explode em lágrimas. "Mas doutor"
disse ele. "Eu sou Pagliacci".
Boa piada, todos riem.
Rufam os tambores, fecham-se as cortinas.”

(Rorschach)

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There is no time for regret...


Hoje, me flagrei pensando em coisas das quais me arrependi e cheguei à conclusão de que, quem fala “nunca me arrependi de nada” é um mentiroso. Lembranças de momentos passaram por minha cabeça. Palavras ditas, palavras não ditas, atos, oportunidades perdidas, textos escritos, idéias esquecidas, tantos “eu te amo” em vão... E então sinto-me atingida por uma dose cavalar de arrependimento. Fico me perguntando se o que eu sou hoje poderia ser uma conseqüência de meras coisas que fiz ou deixei de fazer, sei que isso é obvio, mas o que me pergunto é: “Se eu tivesse dito aquilo, será que seria de outra forma hoje?”.
Ultimamente tenho tentado pensar em meus atos e palavras, para não acabar cometendo ou pronunciando coisas indevidas. Rever os conceitos também é bom às vezes, desde que não altere em sua personalidade, claro. Aconselho, meu caro leitor, que faça o mesmo. Pior do que a dor do arrependimento, só a dor do amor.

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Carta Aos Missionários...


Semana passada, conversei com um garoto que até então odiava. Eu tenho o péssimo hábito de julgar as pessoas antes mesmo de conhecê-las, mas não é sobre isso que vou escrever hoje. Voltando ao garoto... O mesmo me falou uma música que ele sempre “viajava” ouvindo, chamada Carta Aos Missionários. Eu o disse que nunca tinha ouvido, então ao chegar em casa resolvi baixar a música para ver qual era e me deparei com uma letra belíssima. Já conhecia a melodia, já tinha ouvindo em um outro lugar porém não lembrava. Bom, quero que leiam e reflitam sobre a letra que vou postar aqui.

Biquini Cavadão - Carta Aos Missionários

Missionários de um mundo pagão
Proliferando ódio e destruição
Vêm dos quatro cantos da terra
A morte, a discórdia
A ganância e a guerra
E a guerra...

Missionários e missões suicidas
Crianças matando
Crianças inimigas
Generais de todas as nações
Fardas bonitas, condecorações
Documentam na nossa história
O seu rastro sujo
De sangue e glória...

Missionários de um mundo pagão
Proliferando ódio e destruição
Vêm dos quatro cantos da terra
A morte, a discórdia
A ganância e a guerra
E a guerra...

Missionários e missões suicidas
Crianças matando
Crianças inimigas
Generais de todas as nações
Fardas bonitas, condecorações
Documentam na nossa história
O seu rastro sujo
De sangue e glória...

Vindo de todas as partes
Mas indo prá lugar algum
Assim caminha a raça humana
Se devorando um a um
Gritei para o horizonte
Ele não me respondeu
E então fechei os olhos, sua voz
Assim me bateu...



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Don't Worry. Be Happy!


Hoje, por mais incrível que pareça, acordei muito bem. Fiquei de certa forma feliz em perceber que eu não preciso de certas coisas ou certas pessoas para ter uma vida completa, basta olhar ao meu redor e perceber que o que realmente é indispensável para mim eu tenho bem próximo, a qualquer hora que eu precisar: as amizades e a família. E certa vez, em um filme chamado Yentl, ouvi que “O homem rico é aquele que se conforma com o que tem”. Sinceramente, tenho tudo que preciso e vou me conformar com isso. Esquecer o passado, viver o presente e planejar o futuro para que cada dia se torne único e memorável. Talvez amanhã eu não esteja tão bem quanto hoje, mesmo assim não vou me importar, o tempo passa, mesmo que seja lenta e dolorosamente, e as dores e tristezas são esquecidas.
Bom, e meu lema está de volta: Carpe Diem. ;D

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Bleeding Heart...


Em versos amorosos, regados a pura tristeza e lágrimas amargas, demonstro todo meu ódio e angústia. Já imaginava que você pudesse estragar a minha noite em um piscar de olhos, mas não pensei que fosse daquela forma. Me pergunto o que é pior: a traição de uma amiga ou o fato de te ver com outra pessoa.
Foi tão doloroso, que senti mil lâminas invisíveis atravessarem o meu coração. Eu não quero mais me machucar, não quero mais cair, não quero sofrer... E por isso, tomei uma decisão, que foi mais dolorosa do que mil lâminas em meu coração: eu não quero mais nada de você, não quero a sua amizade, nem os seus abraços, muito menos os seus elogios irônicos.
Pode não ser feliz, mas este é o final.


Angra - Bleeding Heart (Tadução)


Agora eu sei que o fim chega
Você sabia desde o começo
Não queria acreditar que era verdade
Você está sozinho outra vez,
Minha alma estará com você

Por que o relogio ainda está correndo
Se meu mundo não está mais girando
Ouço sua voz pelo vento na porta
Você está sozinho de novo,
Eu estou só esperando

Você despedaça meu coração
Antes de ir sem arrependimentos
Eu chorei por você, minhas lágrimas virando sangue
Estou pronto para me render
Você diz que eu levo isso muito a sério
E tudo que eu peço é compreensão
Trago de volta pra você um pedaço do meu coração despedaçado
Estou pronto para me render

Eu me lembro dos momentos
A vida foi curta pro romance
Como uma rosa isso irá desaparecer
Eu estou deixando tudo

Sem arrependimentos, a guerra acabou
O retorno de um soldado
Ponha minhas mãos no meu coração sangrando
Eu estou deixando tudo pra trás
Sem mais esperas

Você despedaça meu coração
Antes de ir sem arrependimentos
Eu chorei por você, minhas lágrimas virando sangue
Estou pronto para me render
Você diz que eu levo isso muito a sério
E tudo que eu peço é compreensão
Trago de volta pra você um pedaço do meu coração despedaçado
Estou pronto para me render

Eu esperei por tanto tempo!

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I tried my best to be guarded, i'm an open book instead.


Estou em pedaços. Em tantos pedaços, que seria uma tarefa árdua para eu junta-los novamente. Estou caindo, com o coração estraçalhado por palavras perfurantes que você acaba me dizendo sem perceber. E sem saídas, eu choro. Você me pergunta se está tudo bem, é claro que não está.
O seu abraço é tão reconfortante que sinto mais vontade ainda de chorar, por não tê-lo sempre comigo. Sabe o que eu mais gosto em você? É que você realmente não se importa com a cor da pele, ou com o tipo físico, você faz qualquer pessoa se sentir especial. Talvez seja hipocrisia de sua parte, não sei, mas pessoas assim são tão raras. Desde o último abraço, o seu cheiro peculiar está em minhas mãos, tenho vontade de nunca mais lavá-las. Parece mentira, mas te vejo em cada rosto, o vento traiçoeiro trás para mim o seu cheiro e a frase que me disse, ecoa como músicas em meus ouvidos. Eu tentei guardar isso só para mim, mas sou um livro aberto. E tenho certeza de que você já sabe de tudo isso.

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Resultado do Seminário Literário

Ontem saiu o resultado do Seminário Literário do Colégio Mater Christi. Para o 1º ano “B”, a minha turma, o resultado não foi muito satisfatório. Ainda assim, quero parabenizar a todos os meus colegas de classe, e como algum poeta que morreu de amor disse um dia: “O importante é competir”, quero dizer que competir ao lado de vocês foi muito bom. Nesse Seminário Literário a união venceu todas as barreiras, brigas e intrigas que havia dentro da sala e fez acontecer de um modo inesperado. E também gostaria de expressar a minha felicidade por eu, junto à Sandrelly Costa, ter ganhado o concurso de melhor conto. Devemos a nossa vitória a três pessoas em especial, que nos ajudou bastante com idéias: Libna Rissa, Maria Clara Fernandes e Jessica Sombra. Para os curiosos que sempre me perguntaram que conto é esse, aqui vai o tal:

Pela Luz Dos Olhos Teus

Numa noite se vê a luz do luar sobre as águas e minha mente reflete sombras temerosas. Os sons já não são alegres, as pessoas já não agem com naturalidade, nesta comunidade, onde são o que querem ser e não o que devem. Pensamentos sobrenaturais invadem suas cabeças e os tornam anjos da noite, vagos pelo mundo. Desta janela vejo em ângulo reto o que se passa no outro lado da rua. Logo à frente, avisto a mansão mais cobiçada, a dos Smiths, que perderam recentemente seu filho, o Roy. Sou novato na vizinhança, mas pude notar que os últimos dias não têm sido os melhores.
Neste momento, lembro-me do mais intrigante dos casos. E de folha em folha, no meu confidente fiel -o diário-, escrevo as memórias que me atormentam.
Tudo começou na semana em que cheguei a esta cidade. Fui convidado pelos Smiths a um jantar receptivo em sua mansão. Pude conhecer o local mais belo que já vi na vida. Logo na entrada, tive a surpresa de me deparar com um enorme jardim luminoso, em forma de labirinto. O Sr. Smith me ajudou a contorná-lo. O fim do labirinto levava a uma alta escadaria pedrosa, mas o que me chamou atenção foi um casebre muito escuro e velho, localizado no fundo do jardim, que pude observar enquanto subia os degraus. Tive a ousadia de perguntar ao Sr. Andy Smith o que seria aquilo. Ele me falou que era apenas uma velha oficina que mantinha ali há anos.
Adentrando a mansão, observei os mínimos detalhes. As paredes em cores mórbidas pareciam trazer um passado lendário, três grandes lâminas reluzentes de espadas estavam apregoadas sobre a parede principal da sala, o piso brilhoso me lembrara fama, o teto em arquitetura medieval lembrava guerras, os objetos me traziam medo, pareciam ser perfurantes. Logo é chegada a hora do jantar. As louças em cristais, facas bem afiadas, pratos quadráticos e pontudos, copos transparentes espelhados estão dispostos sobre uma mesa de longa fachada, que ocupara uma boa parte da sala de jantar. Ao lado uma lareira acesa, queimando apenas o frio que nos envolvia naquela estação. As anfitriãs, em suas indumentárias formais, tomaram seus lugares à mesa após eu me sentar. O Sr. Andy conversava comigo sobre seus trabalhos de cirurgião e projetos.
Após o jantar, quando já saía da casa dos Smiths, tomado pela curiosidade, acabei entrando no pequeno casebre. O recinto tinha sua iluminação originada de uma chama bruxuleante que flamejava em um lampião ali contido. Mais alguns passos e notei que havia um papel já gasto, sobre uma mesa de carvalho empoeirada, no qual havia escrito: “Sirvo de audiência para solidão, estou impaciente e aflita, implorando socorro. Ninguém sabe o que eu sofro.” A surpresa foi inevitável, já que ninguém ali aparentava sofrer de tal depressão, pois os Smiths eram a típica família rica, que tinham uma filha bonita e inteligente,um filho adolescente intelectual, uma esposa dedicada e de beleza exuberante, e um marido sagaz. Na saída do recinto, dei uma última olhada e foi neste momento que pude perceber que o local não se tratava apenas de uma oficina – parecia mesmo que alguém havia vivido ali por um tempo.
Durante aquela noite, não consegui cerrar os olhos, minha imaginação me fez ir muito além. Aquele bilhete me fez reviver meu estado de espírito em um passado não muito distante. Um flashback indesejado passava-se em minha mente, onde eu relembrava os últimos momentos de vida de meu filho. Logo após, pude ver como em um filme, cada segundo de sofrimento por sua perda. Na manhã seguinte, resolvi fazer um passeio matinal por um parque, tentando esquecer o intrigante bilhete. Após algumas voltas, encontrei uma figura familiar, era uma das empregadas dos Smiths. Parei para cumprimentá-la e ela me respondeu com um leve aceno. Não havia notado o quão atraente era ela. Cabelos rubros esvoaçavam enquanto os seus olhos anilados brilhavam. Mas me parecia um pouco preocupada. O filho dos Smiths, o Roy, havia desaparecido naquele dia. Tratei de me dirigir com urgência ao trabalho – com certeza saberia mais sobre o caso por lá. Iniciaram-se as buscas graças a uma denúncia anônima. O corpo do garoto foi encontrado no dia seguinte sobre uma superfície rochosa. O menino se encontrava esfaqueado e ainda ensangüentado, com a cabeça rompida ao corpo. Me senti muito mal ao ver aquela cena. A frustração e o choque me atingiram com um arrepio violento. As pálpebras semi-abertas mostravam a ausência de seus olhos. Engoli a seco ao perceber que a criatura lembrava o meu falecido filho. Minha garganta abafou um grito em um pequeno gemido. Sentia-me com o dever de vingar o crime, mas não sabia se aquilo seria o certo a se fazer. A perícia recolheu o corpo e, para o meu alívio, o cobriu com uma manta militar verde escura.
Dois dias se passaram e a polícia buscava por provas que levassem ao assassino. No trabalho, enquanto esperava ansiosamente por alguma ligação, um punho bateu em minha porta e ordenei que entrasse. Um homem de cabelos grisalhos, trajando um jaleco entrou, trazendo a notícia de como a morte do garoto foi causada. Segundo ele, o que causou a morte não foi a quantidade de perfurações no corpo do garoto e sim o fato de sua cabeça ter sido degolada, esse foi o ponto mortal. Como detetive, fui visitar os Smiths para levar esse resultado. Eles haviam saído, mas logo estariam de volta, então resolvi esperá-los. Aproveitei para admirar a bela mansão, e ao olhar a parede principal, pude perceber que algo ali faltava. Mas como não tinha esquecido o bilhete e o casebre, resolvi ir até lá. O local parecia um pouco mais organizado do que naquela noite, significava que alguém esteve ali. Sobre a mesa estavam agora duas maletas de metal. Abri uma delas e dentro continha materiais cirúrgicos. Vasculhei entre bisturis e alicates, apenas por curiosidade. Até que, ao fundo, encontrei um alicate com uma mancha amarronzada em seu cabo. Guardei-o no bolso e abri a outra maleta. O mal cheiro foi quase insuportável e mais insuportável ainda foi olhar para o seu conteúdo, eram vasilhames de vidro cheios de olhos de todos os tipos, conservados em formol. Quase deixei escapar dentre minhas mãos um daqueles potes, e as borboletas em meu estômago bateram asas bruscamente. Devolvi o pote à maleta e saí correndo, aterrorizado. Ao chegar em casa, nem meia dúzia de doses de um bom Martini conseguiram amenizar a minha aflição, decidi então tomar um banho. Foi rápido, porém, não menos relaxante. Quando já saía, dei uma pequena olhada no espelho, devido ao susto de ver lágrimas de sangue em meus olhos, meu corpo foi impulsionado para trás. Tentei enxugá-las, foi quando percebi que eram pingos de água que escorriam de meu cabelo. Era o início das alucinações.
Passaram-se duas semanas e as investigações não incriminavam ninguém, até que o médico legista veio novamente a minha porta. Desta vez, trouxe-me uma nova pista: a lâmina responsável pelos ferimentos do garoto provavelmente pertencia a uma espada de prata de estrutura medieval. A partir daí, o quebra-cabeça – que parecia ser aquele assassinato – foi se encaixando: Andy Smith se tornou o principal suspeito. Como médico, ele sabia perfeitamente os órgãos vitais e o que faltava na parede da casa, provavelmente seria a arma do crime. Quase que instantaneamente lembrei do alicate encontrado no velho casebre e enviei para o laboratório de análise. Após algumas horas, recebi o resultado. O sangue contido no alicate não tinha parentesco algum com o do Roy e pertencia à empregada Ana Karkaroff. Significava que o Dr. Smith havia torturado sua empregada.
Meu dever de profissional seria, com a ajuda da empregada, encontrar provas concretas para efetuar a prisão do Andy. O ódio que fluía de mim era quase incontrolável, misturava-se à tristeza e solidão, formando um único sentimento indescritível. A situação era injusta. Enquanto alguns pais - como eu - imploravam por ter o filho em seus braços, os outros assassinavam os seus descendentes.
As visitas à casa dos Smiths se tornaram constantes quando eles se ausentavam. Com a ajuda de Ana, pude vasculhar cada centímetro do casebre. Dei-me por vencido, não havia mais nada para incriminar Andy Smith, não ali. Quando já saia, prestei a atenção ao barulho vindo do chão. Agachei-me, bati com o punho sobre o gasto piso de madeira. O vazio sob as tiras amadeiradas me respondeu com um eco. Era estranho que em um casebre contido ao fundo de um jardim haja um piso oco. Eu sentia vontade de retirar algumas tiras de madeira, mas me contive. Estava um tanto obcecado pelo caso, tinha certeza de aquilo não passava de algo da arquitetura antiquada.
À medida que se passava o tempo, minha relação com Ana se tornava mais íntima. O sotaque russo da bela empregada era encantador, juntamente de seu perfeito sorriso e seus cabelos em chamas. Ela exercia uma espécie de magia involuntária sobre mim. A atração parecia ser recíproca. Nossa relação ultrapassou os limites de apertos de mãos, e eu me sentia bem.
Apesar de está envolvido nos encantos de Ana Karkaroff, o caso ainda me atormentava. Entreguei à polícia todas as provas que consegui, que até então havia mantido em segredo. O cinismo do Sr. Smith ao negar as acusações me deixava irritado, fazia-me querer espancá-lo. Andrew Smith permanecia em prisão domiciliar até que o juiz desse a sua sentença.
Já ao lado de Ana Karkaroff passei noites e dias. Ela começou a visitar frequentemente minha casa, conheceu meus segredos e pontos fracos. Minha paixão por ela se tornou incontrolável. No quarto de minha casa, Ana pediu que eu buscasse um perfume em sua bolsa. Vasculhando o fundo da bolsa encontrei uma carta. Vi que era para o pai de Ana, então como não o conhecia, fiquei curioso para saber algo sobre ele. Lembro-me perfeitamente do que havia escrito, pois se tratava de uma grande revelação: “Pai, trago-lhe boas novas. Nosso jogo O-L-H-O-S finalmente teve fim. Este último da nossa lista, derrotei recentemente. Agora estamos vingados dessas famílias e temos os olhos de um membro por família. São olhos encantadores, que iremos inserir em nossa coleção.
O jogo
O'Conner

Lautner

Hallmark

Oriordan

Smith

Quanto a sua prisão, poderei pagar sua fiança logo, logo. Descobri o cofre dos Smiths que fica no piso de um casebre. “
Depois que li isso, caí no chão do quarto e chorei, arrancando meus cabelos. Isso foi um tanto chocante, um pouco demais para mim. Nunca imaginei que uma pessoa tão meiga como a Ana Karkaroff, fosse capaz de uma barbaridade dessas, matando inocentes. De fato, sua simpatia era apenas superficial e seus sentimentos por mim também. Ser uma serial killer é sinal de imensa crueldade. Estava apaixonado por uma assassina, senti nojo de mim mesmo. A vontade que tive foi de esfaquear esta mulher, o ódio me possuiu por inteiro. Mas não me igualaria àquela assassina. Após Ana sair de minha casa, risquei as paredes do meu quarto, atirei objetos para todos os lados e tentei atingir até mesmo meus olhos, mas de início não consegui.
Sim, eu estava tomado pela loucura, e até hoje, ainda estou. Não tenho mais forças para continuar e estas são minhas últimas palavras antes de minha decisão final. As luzes que transborda dos olhos de Ana são luzes sombrias, mas meus olhos ainda brilham por ela e aqui se acaba a minha vida, já que não seguirei os seus passos. Quero que você saiba, meu caro diário, que em poucos minutos vou descansar, dessa vez, eternamente. Fico aliviado ao saber que não terei mais olhos para enxergar tantas brutalidades. Já que o que os olhos não vêem, o coração não sente.

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Sobre o amor e o desamor.


Bom, aqui vai uma coisinha que escrevi há uns dois anos. Tinha esse meu texto no perfil do meu amigo, daí tive vontade de postar aqui. É bobinho, mas enfim...

Guardo meus sentimentos no fundo da gaveta
não queria te dizer, mas eu te amo
não é aquela coisa "Romeu e Julieta".

Mas quem sabe algum dia, a gente poderia
ver um mundo de uma maneira,
na qual ninguém mais vê
então a gente iria,
iria realmente viver.
Viver o amor.

Amor, a droga da alma
que nos ilude, nos embebeda
mas enfim nos acalma.

Amor, veneno para um moribundo
nos corrompe, nos mata, nos
leva pro fundo.

Amor, coisa perigosa,
que nos engana,
nos deixa imundos,
pior que erva venenosa.

Amor, dias de pranto,
de sofrimento, porém de
puro encanto.

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Do latim 'mater' | Mais um desabafo.


Poxa, quando você vai entender que eu não sou feita de ferro? Eu tenho sentimentos, ok? Quando você vai parar de passar na cara que eu não sou uma boa filha? Você acha que eu não me sinto mal por isso? Droga!
Porra mãe, eu sei que você não vai ler isso, mas bem que eu adoraria que lesse. Aposto que nunca me viu chorando, então acha que eu não ligo para suas ofensas, mas na verdade eu choro.
E para de exigir de mim algo que eu não posso dar. Vê se para também de me comparar aos outros, eu odeio isso. Ah é, esqueci que você não sabe absolutamente nada sobre mim, nada que eu gosto, nada que eu odeio. Você nunca fez questão de me conhecer de verdade. E eu quero deixar claro que por mais capitalista que eu seja, o dinheiro não pode comprar minha felicidade.
Você exige respeito, amor e paciência? Pois aprenda a exigir apenas aquilo que você é capaz de fazer também.
Eu não estou culpando você e meu pai por meu sofrimento, mas por favor, só quero um pouquinho de paz.

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“O mundo não é insano por natureza. Somos nós que o enlouquecemos.”


A solidão, sozinha, me faz companhia.
A loucura já não é tão insana quanto os outros acham que é.
O tédio começa a ser divertido.
As gargalhadas começam a representar desespero.
As lagrimas agora mostram euforia.
Ao olhar para frente, nada é visto.
Ao fechar os olhos, posso enxergar um mundo de coisas.
Em folhas em branco, está escrita a história do nada.
A vida passou a ser uma caixinha de surpresa que não surpreende.
O que você acha que é tudo isso?
Insanidade? Incerteza? Insegurança?
Não faria sentido se esse texto fosse escrito de em outra forma
Afinal, sou um paradoxo vivo.

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Desabafo.


O que tenho percebido nos últimos dias é que sou cercada por uma sociedade onde cada membro pratica assiduamente o egocentrismo. Certo dia, li que o assunto que os seres-humanos mais gostam de falar é sobre si mesmo. Sim, falar sobre si é ótimo, mas quando tem alguém disposto a ouvir. Mentiria se dissesse que não gosto de falar de mim, mas em alguns casos prefiro ouvir. Gosto de ouvir depoimentos alheios, gosto de saber as bandas favoritas das pessoas, gosto de conhecer as pessoas, mas realmente tem assuntos que não me interessam. Não quero saber quem é o mais gostoso do seu Orkut, ou com quantos garotos você ficou naquela festa, ou o quanto a sua bunda é maior do que a minha, ou o quanto você é mais magro que eu. Realmente, não me interessa. Para mim, esses assuntos não passam de baboseiras que pessoas desprovidas de inteligência.
E parece que ultimamente, todo mundo está programado para ser fútil. Eu quero ter alguém para debater sobre assuntos interessantes, interpretar músicas e textos. Amizade não se trata apenas de um idiota disposto a ouvir suas aventuras "interessantíssimas". ¬¬
Bom, esse é o meu desabafo. Me lembrou aquela música do Marcelo D2: ♪Deixa, deixa, deixa eu dizer o que penso dessa vida, preciso demais desabafar.♪

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Encontrei um textinho da minha diva, Audrey. Ela realmente entendia de beleza. E a foto é de minha cena favorita de Breakfast At Tiffany's. *-*
Aqui vai o texto:

Para ter lábios atraentes, diga palavras doces;
Para ter olhos belos, procure ver o lado bom das pessoas;
Para ter um corpo esguio, divida sua comida com os famintos; Para ter cabelos bonitos, deixe uma criança passar seus dedos por eles pelo menos uma vez por dia;
Para ter boa postura, caminhe com a certeza de que nunca andará sozinho;
Pessoas, muito mais que coisas, devem ser restauradas, revividas, resgatadas e redimidas;
Lembre-se que, se alguma vez precisar de uma mão amiga, você a encontrará no final do seu braço. Ao ficarmos mais velhos, descobrimos porque temos duas mãos, uma para ajudar a nós mesmos, a outra para ajudar o próximo;
A beleza de uma mulher não está nas roupas que ela veste, nem no corpo que ela carrega, ou na forma como penteia o cabelo. A beleza de uma mulher deve ser vista nos seus olhos, porque esta é a porta para seu coração, o lugar onde o amor reside.


(Audrey Hepburn)

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Corda Bamba...


Vamos comparar a vida à uma corda-bamba. De início, parece fácil, pois ainda estamos próximo à base e podemos nos apoiar nela. Seguimos a caminhada sobre a extensa corda e olhamos para trás, a base já está um pouco distante, é daí que vem aquele medo. No meio do caminho cambaleamos algumas vezes. Mas como bons equilibristas, nos mantemos firmes. Bem no meio da corda, você olha para trás e já não ver a base que se apoiava no início. Olha para frente, também não consegue enxergar nada para se apoiar. Você começa a fraquejar e acaba deslizando. Quando você está em queda-livre, tomado pelo medo e angústia, algo preso à sua cintura de puxa, te impedindo de se esbagaçar no chão – é o cabo de segurança. E no caso da vida, o cabo de segurança, são os amigos. Só na queda, você percebeu que havia algo te mantendo seguro. Você continua a sua longa caminhada, mais na frente você acaba se atrapalhando com o cabo de segurança e cai novamente. Você se irrita e xinga o cabo de segurança. Mas, lá está ele, te impedindo de cair.

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Eu Quero Sol Nesse Jardim...

Eu estava pensando nesses dias em mudar, sei lá, me tornar uma pessoa melhor. Comecei abolindo os palavrões do meu vocabulário definitivamente, depois vou parar de ser agressiva. Eu tenho sido uma babaca de uns anos para cá. Ah, vou também parar de ser irônica, as pessoas são burras e não entendem a ironia que sempre uso para eufemisar ou disfarçar alguma crítica, vou dizer na lata mesmo. Se alguém ler esta besteira, perdoe a falta de criatividade, por favor.
Abaixo segue uma musica que achei legal.

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Catedral - Eu Quero Sol Nesse Jardim

Eu quero sol nesse jardim
quero a justiça e paz
quero andar nas ruas sem temer.
Eu quero o brilho do luar,eu quero viajar
Pelo azul do céus, e quero te entender
quero te conhecer, quero correr ao encontro
de tudo que tive e perdi, nem sei por que!
Quero aprender a amar e saber perdoar
Pois teu amor no meu peito me mostra
direito o caminho Para ser feliz.

Eu quero sol nesse jardim
quero a luz da manhã
e a mais perfeita de todas as canções,
quero a verdade no olhar.
Eu quero amor sem fim
tenho a certeza que você nasceu
pra mim.

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Eu não quero ver você chorar veneno. Não quero beber o teu café pequeno Eu não quero isso, seja lá o que isso for...


Enquanto caminho sem rumo, a minha imaginação me prega peças em devaneios tolos, nos quais tenho você para mim. Meu medo de te perder se torna bizarro, é impossível perder algo que nunca tive. E agora, nem sei mais se você é importante para minha pessoa, ou se é apenas por capricho que te quero. Eu sei que isso não faz sentido algum, mas é exatamente o que eu penso. Eu te amo, mas te odeio ao mesmo tempo. Como você pode ser tão idiota e tão desejável simultaneamente? Vai entender...

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Your face is like a poison, intoxicating me.

Bom, aqui vai uma bobagem que escrevi ontem.

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Em minha mente obscura, a neblina densa turva os meus pensamentos. Medo, é isso que eu sinto agora. Minha respiração trava uma batalha com os batuques do meu coração, não sei qual é o mais descompassado dos dois.
Destemido como era, me tornei agora um mero poltrão. Traído. Eu fui traído pela mais gentil e angelical criatura que pode existir no mundo. Apunhalado nas costas, por uma Dalila negra. Enquanto sentia a morte rastejar vagarosamente em minha direção, um filme de minha vida passava em minha cabeça.
Tudo começou em 1918. A gripe Espanhola se alastrou pelo mundo, dizimando centenas de pessoas em todos os lugares. Eu estava imune ao vírus, não podia perecer, pois havia sido amaldiçoado com o dom da imortalidade. Para muitos isso seria algo bom, de fato era no começo, mas após alguns anos, tudo se tornava um tédio.
Eu era um vampiro nômade, perambulava por entre a humanidade, buscando algo que satisfizesse o meu ego. Costumava me alimentar de vítimas em estado terminal da Gripe Espanhola. Estava sempre empanturrado de sangue, mas nunca satisfeito. Cheguei até a Paris. Em uma noite sombria, entrei disfarçadamente em um dos hospitais precários da cidade. Andei por entre os moribundos nos leitos, buscando algo realmente interessante.
Após sugar o que restava de vitalidade de dois corpos desfalecidos, decidi que mais um saciaria minha sede por completo. Caminhei até o ultimo leito, foi aí que a vi pela primeira vez. O seu corpo pálido exalava beleza, seus cabelos ruivos flamejavam e de seus lábios rubros escapavam gemidos de agonia e de dor.
O seu estado causava lástima. Tão bonita, me fazia ter pena de deixá-la morrer. Tomei o corpo da garota em meus braços e fugi pela janela. Não tinha para onde ir. Busquei um lugar escuro e estendi o corpo ao chão. Graças a angústia causada pela dor, ela não parecia perceber o que acontecia ao seu redor.
Abocanhei o pescoço da pobre moça. No momento em que o seu sangue doce molhou a minha garganta, iniciou uma espécie de frenesi. Eu só queria despejar um pouco de veneno que havia em minhas presas em sua veia. Foi quase que impossível querer parar de sugar o seu sangue, mas após quase matar-la, consegui.
Foi doloroso para mim, vê-la se contorcer enquanto o veneno da imortalidade se espalhava por seus vasos sanguíneos. Deu um longo suspiro e acordou. Contei-lhe o que havia acontecido e a nomeei de Dalila.
Muitos anos se passaram. Durante esse tempo, eu e Dalila tentamos viver como humanos. A única diferença seria a dieta, e nós só poderíamos sair à noite. Ela tornou-se minha distração, meu passatempo favorito. Eu estava extremamente obcecado por Dalila. Desde então, me considerei alguém feliz.
Nesta tarde aguardei ansiosamente que o sol se pôr-se, necessitava de sangue, minha garganta queimava de sede. Enquanto eu olhava pela janela, me escondendo da luz solar por trás da cortina fui surpreendido por respingos de água pousando sobre a minha pele, seguido de um ardor. Virei subitamente para checar quem era. E era ela, Dalila.
- Água benta? Por quê? – Perguntei com uma voz áspera que denunciava a minha decepção.
- Esperei muito tempo por isso. – Respondeu ela amargamente – Você acabou com os meus planos. Naquela noite, eu planejava perder a vida. Havia tomado veneno. E você... me salvou. – Foram as ultimas palavras que ouvi, antes de meu derradeiro suspiro. Minha pele se degenerou, virando pó. Foi aí que eu comecei a presenciar algo realmente eterno: a morte.

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Interpretação de Viva La Vida - Coldplay

Viva La Vida, de Coldplay, está na lista das músicas mais ouvidas na rádio do Brasil. A música é de fato muito boa, mas muitas pessoas não pararam para pensar exatamente o que a letra quer dizer. Aqui vai a tradução, e em seguida a minha interpretação:
Coldplay – Vida La Vida (Tradução)
Eu dominava o mundo
Os oceanos se abriam quando eu ordenava
Agora pela manhã durmo sozinho
Varro as ruas que já foram minhas

Eu jogava os dados
Sentia o medo nos olhos dos meus inimigos
Ouvia enquanto o povo exclamava:
"Agora o velho rei está morto! Vida longa ao rei!"
Em um minuto eu segurava a chave
No outro as paredes se fechavam em mim
E eu então descobri, que meus castelos se apóiam
Sobre pilares de sal e pilares de areia

Eu escuto os sinos de Jerusalém tocando
Os corais da cavalaria romana estão cantando
Seja meu espelho, minha espada e escudo
Meus missionários em um campo desconhecido
Por algum motivo eu não sei explicar
Desde que você se foi, nunca mais houve
Nunca houve uma palavra honesta
E foi quando eu dominava o mundo

Foi um vento estranho e forte (que)
Derrubou as portas para me deixar entrar
Janelas estilhaçadas e o som de tambores
As pessoas não acreditavam
no que eu havia me tornado
Os revolucionários esperam
Pela minha cabeça numa bandeja de prata
Apenas um fantoche numa corda solitária
Oh, quem desejaria tornar-se um rei?

Eu escuto os sinos de Jerusalém tocando
Os corais da cavalaria romana estão cantando
Seja meu espelho, minha espada e escudo
Meus missionários em um campo desconhecido
Por algum motivo eu não sei explicar
Eu sei que São Pedro não chamará meu nome
Nunca houve uma palavra honesta
E isso foi quando eu dominava o mundo

Escute os sinos de Jerusalém tocando
Os corais da cavalaria romana estão cantando
Seja meu espelho, minha espada e escudo
Meus missionários em um campo desconhecido
Por algum motivo que não sei explicar
Eu sei que São Pedro não chamará meu nome
Nunca houve uma palavra honesta
Foi quando eu dominava o mundo


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Bom... Dá a impressão de que após longos anos de Deus dominando o mundo, ele perdeu o poder e passa a ser “nada”.
Eu dominava o mundo. Os oceanos se abriam quando eu ordenava. – Isso parece se referir ao Êxodo 14, quando Deus abriu o mar para que os hebreus fugissem do Egito.
Seja meu espelho, minha espada e escudo, meus missionários em um campo desconhecido. – Bem, segundo a bíblia, nós temos de seguir as ordens de Deus, ser bom como ele... Daí vem: “seja meu espelho”.
Esses são alguns dos motivos que me levam a tal interpretação. Cada pessoa tem sua forma de interpretar. Os cristãos radicais que me perdoem, mas eu não vou aceitar críticas. Se alguém interpreta de forma diferente, poste no comentário.

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Eu estava assistindo o capítulo 24 da segunda temporada de Gossip Girl e encontrei umas partes legais, resolvi postar. Aposto que ninguém vai ler, mas que se foda.

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B: Hoje deveria ser o dia mais feliz do colegial. Então por que me sinto tão triste? Como se algo acabasse?
N: Bem, algo está acabando. O colegial.
B: Não só a escola. Você é meu primeiro amor. Ir ao meu ultimo baile com você é algo que eu queria desde os 12 anos.
N: E aqui estamos nós. Como se fosse o destino.
B: Sim. Era para acontecer mesmo. Tenho certeza. Mas agora aconteceu e...
N: Por que está falando no tempo passado? Ainda estamos aqui.
B: Eu sei. Mas esta noite já parece uma lembrança. – Blair encosta a cabeça no ombro de Nate enquanto eles dançam juntos – Só me abrace. Até a música acabar. Não vamos desperdiçar os últimos momentos falando sobre isso.
N: Ok.

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S: Ei. Aí está você. Onde está o rei do baile?
B: Nós terminamos.
S: O quê? Mas tudo estava tão perfeito. Era como um conto de fadas.
B: Acontece que os contos de fadas terminam por uma razão. Eu realmente queria ir ao baile com o meu namorado do colégio. E agora que fui... Ele parece ser o seu namorado do colégio.
S: Sinto muito.
B: Eu também. E quase perdeu o baile porque sua mãe mandou te prender, e o seu quase meio-irmão e ex-namorado foi o seu acompanhante.
S: Na verdade eu me diverti bastante esta noite. Dan e eu fizemos as pazes, e eu sei que seja lá o que minha mãe tenha feito, ela fez por amor. E agora eu estou exatamente com quem eu quero estar. Minha melhor amiga.
B: Então, obrigada.
S: Você é o colegial para mim. Todos os namorados, garotas malvadas, provas, professores, e nossas mães malucas. Passamos por isso juntas, educamos uma à outra. Você é a minha irmã.

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Ombreiras vem e vão, mas uma melhor amiga é pra sempre. Porque mesmo quando não sabe para onde vai, ajuda à saber que você não está indo sozinha. Ninguém tem todas as respostas. Às vezes o melhor que podemos fazer é pedir desculpas. E deixar o passado, no passado. Outras vezes, precisamos olhar para o futuro, e saber que, mesmo quando achamos que vimos de tudo, a vida ainda pode nos surpreender. E ainda podemos surpreender a nós mesmos. X.O.X.O Gossip Girl.

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Estereótipos...


Sabe o que me cansa? Os estereótipos imposto pela sociedade, o que asseguram ser “a beleza”.
As pessoas recorrem à cirurgia plástica, implantes, botox. Tudo isso para tentar ser mais “bonita”. O que a mídia enfiou em nossa cabeça foi que as magras são mais sexy, os cabelos lisos são lindos, os seios fartos e bundas bem torneadas chamam a atenção dos homens. Quando vamos à uma banca de revista, nós (geralmente mulheres) compramos as revistas que têm escrito na capa: “10 dicas para emagrecer rápido”, “Deixe o seu bumbum durinho”.
Na minha opinião, cada pessoa tem a sua beleza. Independente de ser gordo, magro, careca, albino, negro, alto, baixo...
Se você reparar, sempre que assiste à um desfile de moda, você só vê modelos esqueléticas desfilando com roupas minúsculas que não entram em nenhuma pessoa considerada normal. Eu acho isso um absurdo. Deveriam investir mais em modelos Plus Size, já que a cada dia a população fica mais obesa.
E só para deixar claro: odeio que me mandem fazer dietas. A vida é minha, o corpo é meu, e disso eu sei cuidar muito bem.

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V for Vendetta...


Confesso que prefiro os pratos quentes, são realmente mais deliciosos. Mas quando se trata de vingança, não há melhor modo do que servido frio. Tão frio a ponto de fazer tremer os lábios, tapar a garganta, fazer com que os olhos umedeçam, que as mãos tremulem e que a vergonha faça com que baixe a cabeça e por fim chore. Lembrado-se do que fez no passado, e se arrependendo por fazer mal à pessoa errada.

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Montanha Russa...


Nenhum de meus sentimentos por você era recíproco, que pena. A vida é assim mesmo, como uma montanha russa. Às vezes chegamos ao topo e despencamos rapidamente, dando a impressão de que vamos nos chocar com o chão, mas ao chegar lá em baixo vemos que não há nenhum impacto. Durante a decida, o medo toma conta de nós, mas depois o alívio é bem maior do que quando estávamos ao topo.
Nada foi em vão até agora. Com tudo isso eu aprendi uma coisa que precisava saber anos atrás: que a única pessoa que eu pode me fazer feliz sou eu mesma.
Touché, fim de jogo.

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Goodbye my lover. Goodbye my friend. You have been the one for me...


É horrível quando algo que tanto preservamos chega ao fim não? Pois é... Não tenho muito o que escrever hoje, só queria postar uma música que tem um pouco à ver com o que está acontecendo.

Nenhum de Nós - Igual a Você

Eu sei que nós dois éramos bons amigos
Você conhecia meus medos escondidos
Eu guardava segredos proibidos
Estávamos ligados, comprometidos

Algumas vezes menti pra te proteger
Você me fez fugir quando o melhor era mesmo correr
Eu fazia vc sorrir na hora exata de chorar
Você me ensinou a pedir quando eu insistia em mandar

Agora você tem novos amigos
Normal que um dia isso fosse acontecer
Só não me faça te odiar
Não me peça para esquecer
Não espere que eu seja igual a você
Igual a você

Algumas vezes menti pra te fazer correr
Você me fez fugir só pra me proteger
Eu fazia você sorrir quando insistia em mandar
Você me ensinou a pedir na hora exata de chorar

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A dança das borboletas...


Ao te ver, coisas estranhas acontecem comigo, não consigo saber exatamente o que significa, não sei se isso é uma coisa boa, ou ruim, tanto faz. Tudo começa com o coração, que saí do ritmo desobedecendo totalmente à partitura que faz a harmonia de meu corpo. Logo em seguida os meus olhos lacrimejam, minhas mãos tremem, meus pensamentos se tornam unicamente seus. Mas o pior de tudo é o bater de asas das borboletas que circulam dançantes por meu estômago. As borboletas, definitivamente, são assassinas.

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Te Olho Nos Olhos...


Te olho nos olhos e você reclama
Que te olho muito profundamente.

Desculpa,
Tudo que vivi foi profundamente...
Eu te ensinei quem sou...
E você foi me tirando...
Os espaços entre os abraços,
Guarda-me apenas uma fresta.

Eu que sempre fui livre,
Não importava o que os outros dissessem.

Até onde posso ir para te resgatar?

Reclama de mim, como se houvesse a possibilidade...
De me inventar de novo.

Desculpa...se te olho profundamente,
Rente à pele...
A ponto de ver seus ancestrais...
Nos seus traços.

A ponto de ver a estrada...
Muito antes dos seus passos.

Eu não vou separar as minhas vitórias
Dos meus fracassos!

Eu não vou renunciar a mim;

Nenhuma parte, nenhum pedaço do meu ser
Vibrante, errante, sujo, livre, quente.

Eu quero estar viva e permanecer
Te olhando profundamente.
(Ana Carolina)

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To Write Love on Her Arms...


Eu estava perambulando pela internet e achei uma coisa bem interessante. Já ouviu falar no TWLOHA?
Tudo começou quando um cara chamado Jamie Tworkowski, conheceu uma garota chamada Renee Yohe. Renee era viciada em drogas e extremamente depressiva, então Jamie resolveu ajudá-la e levou-a à uma clínica de reabilitação. Ela pediu para pensar antes de se internar na clínica, e durante essa noite ela acabou cortando o seu braço, escrevendo “Fuck Up” com o próprio sangue em um dos cortes.
Renee não foi aceita na clínica pois lá não possuía centro de desintoxicação. Com a ajuda dos pais e amigos, ela passou cinco dias em casa para ser desintoxicada e depois enviada para a clínica.
Twloha significa “To Write Love on Her Arms” que traduzindo quer dizer: “Para escrever amor nos braços dela”. Foi criado por Jamie Tworkowski em março de 2006.
O Twloha é uma associação sem fins lucrativos que tem como objetivo ajudar pessoas que lutam contra a depressão, o vício, auto flagelação e o suicídio.
Eu achei muito interessante, até pensei em tatuar a sigla em meu pulso daqui à alguns anos.

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I had a dream my life would be so different from this hell I'm living...


Não sei bem o que tem acontecido comigo nos últimos dias, mas eu tenho andando um tanto deprimida. Aquele tipo de depressão sem nenhum motivo em especial, apenas não consigo ficar feliz.
Tudo que eu queria era saber o motivo, o motivo de minhas lágrimas, do meu ódio... Eu cheguei a pensar que isso poderia ser em relação ao estresse escolar. Eu nunca fui muito de estudar, mas esse ano resolvi que mudaria. O que me deixa desmotivada é que por mais que eu tente, os resultados não são tão bons quanto esperei. Sei lá, cansei de ser a ovelha negra da família, mas parece que esse é o meu destino, se é que existe mesmo destino.
Sempre achei que a minha vida seria um dia como nos meus sonhos, onde eu era uma garota linda, inteligente e no final sempre chegava um lindo príncipe no cavalo branco. Mas não importa qual seja o sonho, bom ou ruim, a realidade sempre interrompe.

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