Valsa e vapor.



Ainda éramos os mesmos, nessa dança fingida. Nesse vai e vem de ondas. Um dia essa maré há de me afogar. Enquanto isso, mergulho em seus lençóis, sinto sua pele na minha e deixo tudo como está. O que foi, passou. E nós recebemos o presente de mãos abertas, sem pensar no que será do futuro. Fica aqui. Deixa pra lá. Não sei se amanhã ainda seremos os mesmos. Pouco importa. Traz café, põe aquela música e vamos brincar de sorrir. Por hoje. Porque quando você me abraça, o mundo passa a ser meu. Nosso, talvez. Gosto de dividir as coisas contigo. Então vem, traz alegria, traz luz, arrepios, cor e som. Traz você.

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