Se apaixonar é algo estúpido. Tão
estúpido, que caso se tratasse de algo opcional, escolheria apenas apaixonar-me
por mim mesma, todos os dias. O amor é burro em suas ações. Uma vez dominado
por esse sentimento, o indivíduo torna-se incapaz de pensar primeiramente no
seu bem estar. Vivendo um altruísmo ilusório. Se houvesse reciprocidade ao pé
da letra, tudo seria compensado em uma relação dupla, como uma espécie de
mutualismo animal, onde ambos os envolvidos dependiam fortemente um do outro.
Mas nunca é assim. Sempre há um desequilíbrio. Sempre há mais amor em um lado
da balança.
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