Eu não quero ver você chorar veneno. Não quero beber o teu café pequeno Eu não quero isso, seja lá o que isso for...


Enquanto caminho sem rumo, a minha imaginação me prega peças em devaneios tolos, nos quais tenho você para mim. Meu medo de te perder se torna bizarro, é impossível perder algo que nunca tive. E agora, nem sei mais se você é importante para minha pessoa, ou se é apenas por capricho que te quero. Eu sei que isso não faz sentido algum, mas é exatamente o que eu penso. Eu te amo, mas te odeio ao mesmo tempo. Como você pode ser tão idiota e tão desejável simultaneamente? Vai entender...

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Your face is like a poison, intoxicating me.

Bom, aqui vai uma bobagem que escrevi ontem.

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Em minha mente obscura, a neblina densa turva os meus pensamentos. Medo, é isso que eu sinto agora. Minha respiração trava uma batalha com os batuques do meu coração, não sei qual é o mais descompassado dos dois.
Destemido como era, me tornei agora um mero poltrão. Traído. Eu fui traído pela mais gentil e angelical criatura que pode existir no mundo. Apunhalado nas costas, por uma Dalila negra. Enquanto sentia a morte rastejar vagarosamente em minha direção, um filme de minha vida passava em minha cabeça.
Tudo começou em 1918. A gripe Espanhola se alastrou pelo mundo, dizimando centenas de pessoas em todos os lugares. Eu estava imune ao vírus, não podia perecer, pois havia sido amaldiçoado com o dom da imortalidade. Para muitos isso seria algo bom, de fato era no começo, mas após alguns anos, tudo se tornava um tédio.
Eu era um vampiro nômade, perambulava por entre a humanidade, buscando algo que satisfizesse o meu ego. Costumava me alimentar de vítimas em estado terminal da Gripe Espanhola. Estava sempre empanturrado de sangue, mas nunca satisfeito. Cheguei até a Paris. Em uma noite sombria, entrei disfarçadamente em um dos hospitais precários da cidade. Andei por entre os moribundos nos leitos, buscando algo realmente interessante.
Após sugar o que restava de vitalidade de dois corpos desfalecidos, decidi que mais um saciaria minha sede por completo. Caminhei até o ultimo leito, foi aí que a vi pela primeira vez. O seu corpo pálido exalava beleza, seus cabelos ruivos flamejavam e de seus lábios rubros escapavam gemidos de agonia e de dor.
O seu estado causava lástima. Tão bonita, me fazia ter pena de deixá-la morrer. Tomei o corpo da garota em meus braços e fugi pela janela. Não tinha para onde ir. Busquei um lugar escuro e estendi o corpo ao chão. Graças a angústia causada pela dor, ela não parecia perceber o que acontecia ao seu redor.
Abocanhei o pescoço da pobre moça. No momento em que o seu sangue doce molhou a minha garganta, iniciou uma espécie de frenesi. Eu só queria despejar um pouco de veneno que havia em minhas presas em sua veia. Foi quase que impossível querer parar de sugar o seu sangue, mas após quase matar-la, consegui.
Foi doloroso para mim, vê-la se contorcer enquanto o veneno da imortalidade se espalhava por seus vasos sanguíneos. Deu um longo suspiro e acordou. Contei-lhe o que havia acontecido e a nomeei de Dalila.
Muitos anos se passaram. Durante esse tempo, eu e Dalila tentamos viver como humanos. A única diferença seria a dieta, e nós só poderíamos sair à noite. Ela tornou-se minha distração, meu passatempo favorito. Eu estava extremamente obcecado por Dalila. Desde então, me considerei alguém feliz.
Nesta tarde aguardei ansiosamente que o sol se pôr-se, necessitava de sangue, minha garganta queimava de sede. Enquanto eu olhava pela janela, me escondendo da luz solar por trás da cortina fui surpreendido por respingos de água pousando sobre a minha pele, seguido de um ardor. Virei subitamente para checar quem era. E era ela, Dalila.
- Água benta? Por quê? – Perguntei com uma voz áspera que denunciava a minha decepção.
- Esperei muito tempo por isso. – Respondeu ela amargamente – Você acabou com os meus planos. Naquela noite, eu planejava perder a vida. Havia tomado veneno. E você... me salvou. – Foram as ultimas palavras que ouvi, antes de meu derradeiro suspiro. Minha pele se degenerou, virando pó. Foi aí que eu comecei a presenciar algo realmente eterno: a morte.

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Interpretação de Viva La Vida - Coldplay

Viva La Vida, de Coldplay, está na lista das músicas mais ouvidas na rádio do Brasil. A música é de fato muito boa, mas muitas pessoas não pararam para pensar exatamente o que a letra quer dizer. Aqui vai a tradução, e em seguida a minha interpretação:
Coldplay – Vida La Vida (Tradução)
Eu dominava o mundo
Os oceanos se abriam quando eu ordenava
Agora pela manhã durmo sozinho
Varro as ruas que já foram minhas

Eu jogava os dados
Sentia o medo nos olhos dos meus inimigos
Ouvia enquanto o povo exclamava:
"Agora o velho rei está morto! Vida longa ao rei!"
Em um minuto eu segurava a chave
No outro as paredes se fechavam em mim
E eu então descobri, que meus castelos se apóiam
Sobre pilares de sal e pilares de areia

Eu escuto os sinos de Jerusalém tocando
Os corais da cavalaria romana estão cantando
Seja meu espelho, minha espada e escudo
Meus missionários em um campo desconhecido
Por algum motivo eu não sei explicar
Desde que você se foi, nunca mais houve
Nunca houve uma palavra honesta
E foi quando eu dominava o mundo

Foi um vento estranho e forte (que)
Derrubou as portas para me deixar entrar
Janelas estilhaçadas e o som de tambores
As pessoas não acreditavam
no que eu havia me tornado
Os revolucionários esperam
Pela minha cabeça numa bandeja de prata
Apenas um fantoche numa corda solitária
Oh, quem desejaria tornar-se um rei?

Eu escuto os sinos de Jerusalém tocando
Os corais da cavalaria romana estão cantando
Seja meu espelho, minha espada e escudo
Meus missionários em um campo desconhecido
Por algum motivo eu não sei explicar
Eu sei que São Pedro não chamará meu nome
Nunca houve uma palavra honesta
E isso foi quando eu dominava o mundo

Escute os sinos de Jerusalém tocando
Os corais da cavalaria romana estão cantando
Seja meu espelho, minha espada e escudo
Meus missionários em um campo desconhecido
Por algum motivo que não sei explicar
Eu sei que São Pedro não chamará meu nome
Nunca houve uma palavra honesta
Foi quando eu dominava o mundo


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Bom... Dá a impressão de que após longos anos de Deus dominando o mundo, ele perdeu o poder e passa a ser “nada”.
Eu dominava o mundo. Os oceanos se abriam quando eu ordenava. – Isso parece se referir ao Êxodo 14, quando Deus abriu o mar para que os hebreus fugissem do Egito.
Seja meu espelho, minha espada e escudo, meus missionários em um campo desconhecido. – Bem, segundo a bíblia, nós temos de seguir as ordens de Deus, ser bom como ele... Daí vem: “seja meu espelho”.
Esses são alguns dos motivos que me levam a tal interpretação. Cada pessoa tem sua forma de interpretar. Os cristãos radicais que me perdoem, mas eu não vou aceitar críticas. Se alguém interpreta de forma diferente, poste no comentário.

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Eu estava assistindo o capítulo 24 da segunda temporada de Gossip Girl e encontrei umas partes legais, resolvi postar. Aposto que ninguém vai ler, mas que se foda.

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B: Hoje deveria ser o dia mais feliz do colegial. Então por que me sinto tão triste? Como se algo acabasse?
N: Bem, algo está acabando. O colegial.
B: Não só a escola. Você é meu primeiro amor. Ir ao meu ultimo baile com você é algo que eu queria desde os 12 anos.
N: E aqui estamos nós. Como se fosse o destino.
B: Sim. Era para acontecer mesmo. Tenho certeza. Mas agora aconteceu e...
N: Por que está falando no tempo passado? Ainda estamos aqui.
B: Eu sei. Mas esta noite já parece uma lembrança. – Blair encosta a cabeça no ombro de Nate enquanto eles dançam juntos – Só me abrace. Até a música acabar. Não vamos desperdiçar os últimos momentos falando sobre isso.
N: Ok.

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S: Ei. Aí está você. Onde está o rei do baile?
B: Nós terminamos.
S: O quê? Mas tudo estava tão perfeito. Era como um conto de fadas.
B: Acontece que os contos de fadas terminam por uma razão. Eu realmente queria ir ao baile com o meu namorado do colégio. E agora que fui... Ele parece ser o seu namorado do colégio.
S: Sinto muito.
B: Eu também. E quase perdeu o baile porque sua mãe mandou te prender, e o seu quase meio-irmão e ex-namorado foi o seu acompanhante.
S: Na verdade eu me diverti bastante esta noite. Dan e eu fizemos as pazes, e eu sei que seja lá o que minha mãe tenha feito, ela fez por amor. E agora eu estou exatamente com quem eu quero estar. Minha melhor amiga.
B: Então, obrigada.
S: Você é o colegial para mim. Todos os namorados, garotas malvadas, provas, professores, e nossas mães malucas. Passamos por isso juntas, educamos uma à outra. Você é a minha irmã.

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Ombreiras vem e vão, mas uma melhor amiga é pra sempre. Porque mesmo quando não sabe para onde vai, ajuda à saber que você não está indo sozinha. Ninguém tem todas as respostas. Às vezes o melhor que podemos fazer é pedir desculpas. E deixar o passado, no passado. Outras vezes, precisamos olhar para o futuro, e saber que, mesmo quando achamos que vimos de tudo, a vida ainda pode nos surpreender. E ainda podemos surpreender a nós mesmos. X.O.X.O Gossip Girl.

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Estereótipos...


Sabe o que me cansa? Os estereótipos imposto pela sociedade, o que asseguram ser “a beleza”.
As pessoas recorrem à cirurgia plástica, implantes, botox. Tudo isso para tentar ser mais “bonita”. O que a mídia enfiou em nossa cabeça foi que as magras são mais sexy, os cabelos lisos são lindos, os seios fartos e bundas bem torneadas chamam a atenção dos homens. Quando vamos à uma banca de revista, nós (geralmente mulheres) compramos as revistas que têm escrito na capa: “10 dicas para emagrecer rápido”, “Deixe o seu bumbum durinho”.
Na minha opinião, cada pessoa tem a sua beleza. Independente de ser gordo, magro, careca, albino, negro, alto, baixo...
Se você reparar, sempre que assiste à um desfile de moda, você só vê modelos esqueléticas desfilando com roupas minúsculas que não entram em nenhuma pessoa considerada normal. Eu acho isso um absurdo. Deveriam investir mais em modelos Plus Size, já que a cada dia a população fica mais obesa.
E só para deixar claro: odeio que me mandem fazer dietas. A vida é minha, o corpo é meu, e disso eu sei cuidar muito bem.

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V for Vendetta...


Confesso que prefiro os pratos quentes, são realmente mais deliciosos. Mas quando se trata de vingança, não há melhor modo do que servido frio. Tão frio a ponto de fazer tremer os lábios, tapar a garganta, fazer com que os olhos umedeçam, que as mãos tremulem e que a vergonha faça com que baixe a cabeça e por fim chore. Lembrado-se do que fez no passado, e se arrependendo por fazer mal à pessoa errada.

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